Em agosto, pagamento foi antecipado de 9 a 11 dias, dependendo do final do NIS.
O novo calendário do Auxílio Brasil tem gerado algumas dúvidas dos beneficiários, sobre se o pagamento será antecipado ou não neste mês de setembro. No entanto, conforme o Ministério da Cidadania, o pagamento do Auxílio Brasil seguirá o cronograma tradicional, com os depósitos tendo início a partir do dia 19 deste mês.
Com isso, os valores não serão antecipados. Em agosto, o governo antecipou, de 9 a 11 dias, a depender do final do Número de Identificação Social (NIS), o calendário de pagamento do Auxílio Brasil.
Conforme o g1, a mudança foi determinada em instrução normativa, publicada no “Diário Oficial da União”. Se a antecipação de agosto fosse repetida em setembro, os valores começariam a ser depositados a partir desta sexta-feira (9) para os beneficiários.
Confira o calendário:
- 19 de setembro (segunda-feira) – NIS final 1;
- 20 de setembro (terça-feira) – NIS Final 2;
- 21 de setembro (quarta-feira) – NIS final 3;
- 22 de setembro (quinta-feira) – NIS final 4;
- 23 de setembro (sexta-feira) – NIS final 5;
- 26 de setembro (segunda-feira) – NIS final 6;
- 27 de setembro (terça-feira) – NIS final 7;
- 28 de setembro (quarta-feira) – NIS final 8;
- 29 de setembro (quinta-feira) – NIS final 9;
- 30 de setembro (sexta-feira) – NIS final 0.
Valor
No mês passado, o valor do benefício subiu de R$ 408,80 para R$ 600, conforme proposta pelo presidente Jair Bolsonaro aprovada pelo Congresso Nacional por meio da chamada PEC Kamikaze — que prevê gastos de R$ 41,2 bilhões em medidas de auxílio à população pobre e a algumas categorias profissionais.
De acordo com analistas, a aprovação da PEC que aumenta benefícios em meio à corrida eleitoral dribla regras orçamentárias e a lei eleitoral a poucos meses de milhões de brasileiros irem às urnas.
Até o momento, porém, o adicional de R$ 200 será pago só até o final deste ano, apesar das promessas do presidente Bolsonaro e de candidatos à corrida presidencial de manter um valor maior em 2023.
A proposta de orçamento do próximo ano, enviada recentemente pelo governo federal ao Legislativo, não contempla prorrogação do benefício em R$ 600.