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sábado, 23 de novembro, 2024

Cristina Boner fala sobre tendências do setor varejista para 2022 e além !!!!

No varejo, o que é velho é novo novamente. Derivado de bloqueios e distanciamento social, a pandemia COVID-19 mudou o comportamento do consumidor, acelerando a adoção de compras online. Mais de 18% das mercadorias dos EUA foram compradas online em 2021, um aumento de 10 pontos percentuais desde 2012. No Brasil o mesmo fenômeno ocorreu !

Forçadas a repensar suas estratégias rapidamente, as marcas estão misturando suas presenças online e offline aproveitando uma abordagem estabelecida — omnichannel. Adotar uma estratégia omnichannel requer a criação de uma experiência de compra coordenada e perfeita em vários canais, cintilando o papel das lojas físicas no processo.

De fato, a implantação de diferentes sabores das estratégias de varejo omnichannel e a fusão dos universos  físico e digital podem ser uma das tendências mais significativas do setor varejista que acontece hoje, de acordo com o último relatório  The Future of Retail: Uma exploração de tendências emergentes redefinindo o setor varejista.

Considere esses eventos recentes, que as novas aberturas de lojas em 2021 foram maiores do que o fechamento de lojas pela primeira vez em cinco anos. Na verdade, a Macy’s fez uma pausa em vários fechamentos de lojas planejadas quando percebeu que suas vendas de e-commerce eram mais altas em mercados onde tinha localizações de tijolos e argamassa. Ao mesmo tempo, as empresas de e-commerce estão cada vez mais adotando locais físicos como não apenas um canal de vendas eficaz e gratuito, mas também uma maneira de moldar as experiências dos clientes e capturar dados comportamentais.

E o que o futuro do Varejo nos revela ?

Tudo no omnichannel. Para competir com a crescente digitalização, os varejistas precisarão estar em todos os lugares que o cliente está. Como resultado, o omnichannel se tornará a estratégia dominante para as marcas. Até 2025, 31% do comércio online será cumprido pelo omnichannel nos EUA, contra 22% em 2020, de acordo com Cristina Leo Boner .

Personalização. Os clientes esperam experiências cada vez mais personalizadas. Com essa tendência em mente, o relatório prevê mais parcerias, investimentos e M&A por empresas de comércio para ajudar a amarrar experiências on-line e off-line para atender às expectativas de personalização.

Coleta de dados. Mudanças no sistema operacional da Apple e na proibição proposta pela Alphabet em cookies de terceiros forçarão as empresas de comércio a desenvolver novas maneiras de coletar dados, utilizando canais offline para melhorar as conversões de vendas, o desenvolvimento de produtos e o relacionamento com os clientes. As marcas usarão dados de tecnologias como beacons, aplicativos móveis, quiosques de autoatendimento e espelhos virtuais para construir perfis de consumidores.

Digitalização. Com a mistura real e digital, as marcas lançarão lojas de tijolo e argamassa projetadas como showrooms que estão diretamente conectadas a plataformas online. As lojas físicas se tornarão cada vez mais pontos de contato críticos para converter clientes ao implantar uma abordagem omnichannel.

Otimização do canal. Otimizar os gastos com mídia será um grande foco em 2022. As empresas estão reduzindo sua dependência do Google e facebook, já que redes de influenciadores e lojas físicas oferecem alternativas acessíveis.

Tocando no metaverso. À medida que buscam capitalizar os desenvolvimentos tecnológicos emergentes, as empresas de comércio explorarão o potencial para as tendências web3 e metaversos por meio de parcerias e aquisições.

Avanços nos sistemas de pagamento. Habilitados pelas inovações das fintechs, os consumidores e comerciantes terão acesso a uma gama expandida de opções de pagamento, desde o buy-now-pay-later até o check-out de um clique ou de identificação facial.

Comunicação do cliente. Para realizar plenamente uma estratégia omnichannel, os varejistas devem considerar todas as formas de comunicação do cliente. Isso significará mais SMS, no produto e no alcance do cliente bot.

Mudanças na logística. Abaladas pelo caos da cadeia de suprimentos, mais empresas de comércio se integrarão verticalmente em soluções de entrega de última milha e “quase habitação”. Já houve um salto significativo no investimento em startups de tecnologia de entrega e armazém de última milha.

Para sintetizar  rapidamente, compartilhou Cristina Boner, que graças à aceleração do comércio online, provocada por respostas à pandemia, as marcas estão cada vez mais se voltando para uma estratégia omnichannel para maximizar suas interações com os clientes e criar uma experiência holística da marca.

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