Política – 14/06/2012 – 07:06
EDITORIAL: Projeções políticas com a nova frente de oposição
A formação de um bloco de oposição composto por oito partidos (PSD, PT, PSDB, PSB, PRB, PP, PCL e PTC) na cidade de Três Lagoas (entre eles, alguns que compõem a base de sustentação da prefeita Márcia Moura), turva o cenário político que parecia caminhar em águas calmas e cristalinas. Se formalizada, essa frente poderá dar um novo rumo na política local tendo em vista a força que cada partido possui e que resultará na conquista de votos numa coligação de oposição para os cargos de Prefeito e Vereadores.
Talvez a principal razão para que os partidos da base mudem de lado vem do fato de compor em uma nova força politica, e unidos, implantariam uma nova estratégia para as eleições de 2012. É uma tentativa audaciosa porque alguns deles,deixam a disputa do lado governista, onde eram agraciados com prestigio e cargos, e alçam vôo frente a um destino desconhecido.
Vamos primeiro analisar a força que cada um dos partidos desse novo bloco teria isoladamente e que seria a mola-mestre para esse novo investimento político. Óbviamente trata-se de uma projeção da possibilidade que teriam no dia de hoje:
PSD – tem a chance de fazer um vereador com uma votação em torno de 3.500 votos.
PSB – tem a chance de fazer até três vereadores conquistando até 10.000, e teria que sacrificar os seus cargos por ser atualmente da base da atual prefeita.
PT – tem a chance de fazer até dois vereadores com 6.500 votos.
Demais partidos da coligação – juntos tem a chance de fazer um vereador. O PSDB deixaria a base governista.
É fato que essas projeções poderão ser modificadas de acordo com as novas movimentações do contra ataque dos outros partidos ao se sentirem ameaçados.
Alheios a isso, esse grupo de oposição está tentando formalizar um compromisso prévio (por escrito) entre si, investindo em três coligações distintas, tendo como “cabeça de chapa” um único nome para Prefeito, da seguinte forma e com as seguintes expectativas de votos:
PSD + PSB – faria quatro vereadores projetando 14.000 votos.
PT + PSDB – faria três vereadores projetando até 10.000 votos.
PRB + PP + PTC + PCL faria um vereador projetando 4.000 votos.
As outras 7 (sete) cadeiras de vereadores seriam conquistadas pelas outras coligações:
DEM + PPS faria um vereador projetando 4.000 votos.
PMDB + PTB + PDT fariam seis vereadores com uma projeção de 20.000 votos.
Dessa forma a contabilidade parcial dessa conta política ficaria fechada da seguinte forma: 08 (oito) cadeiras para a oposição e 07 (sete) para a situação, perfazendo um total de 15 vereadores eleitos. As outras duas vagas viriam de um “zebrão” que em toda eleição sempre teima em aparecer, e a ultima vaga (fechando os dezessete), através do voto de legenda, que não está tão distante porque na ultima eleição para Prefeito e Vereadores a então candidata Simone Tebet elegeu um vereador através da sua LEGENDA, o que não descarta uma situação idêntica para esse ano.
A pergunta final é a seguinte: quem teria mais votos de legenda? Guerreiro ou Márcia? O que tiver faria a ultima vaga disponível.
Fonte: Romeu de Campos Junior
