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segunda-feira, 25 de novembro, 2024

Pré-candidatura afasta Simone Tebet da disputa regional

Se projeto de candidatar-se à presidência da República fracassar, Simone fica sem mandato

No discurso da oficialização da pré-candidatura, Simone disse não ter um “plano B”, para concorrer à Presidência, isto é, quer manter-se como a concorrente principal pela sucessão de Jair Bolsonaro, do PL. 

Ela afirmou acreditar que tem as “mesmas chances” do que os adversários.

O mandato de Simone senadora expira em 31 de janeiro de 2023, portanto, para seguir na vaga precisaria concorrer à reeleição em 2022.

 E seu partido já elabora a lista dos prováveis candidatos e praticáveis alianças. Outras eleições para o Senado, depois do ano que vem, somente em 2024.

Para Carlos Marun, ex-ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, no governo de Michel Temer e um dos caciques do MDB em Mato Grosso do Sul, ao menos por enquanto o “mais viável” politicamente para a Simone é “centrar as atenções na disputa federal. É claro que na [disputa] nacional”.

o deve se juntar a campanha de André Puccinelli, pré-candidato do MDB ao governo de MS, a senadora tem agora de apostar as fichas na pré-candidatura à Presidência. 

Já quando questionado se isso não representaria o afastamento dela na disputa regional, o ex-ministro desconversou: “melhor falar com ela”.

Marun, que participou da cerimônia da pré-candidatura, ressaltou a presença na solenidade de dois presidentes de partido, justos os mais interessados na composição da chamada terceira via. 

Escolher um só candidato, mesmo de partidos diferentes – para enfrentar o ex-presidente Lula e o atual Jair Bolsonaro, que mais destacam nas pesquisas de intenção de votos.

O Podemos, do ex-ministro da Justiça no governo de Bolsonaro, Sérgio Moro, e o PSDB do pré-candidato João Dória, governador de São Paulo, também cobiçam a terceira via.

“O Luciano Bivar [presidente nacional do PSL] e o Bruno Araújo [presidente do PSDB) estão aí, sinal de conversa”, disse Marun, numa clara evidência de que o MDB de Simone dialoga com outras siglas já de olho em eventuais composições para as eleições de 2022.

O distanciamento de Simone das disputas regionais é conversa que desagrada integrantes da direção do partido, ao menos, oficialmente. 

Com a garantia de que o nome não apareceria na reportagem, um membro do partido disse que a escolha da senadora como a pré-candidata à Presidência, “pode ajudar, como atrapalhar”.

A fonte sustenta que o MDB já deveria ter apressado na escolha dos candidatos. 

“Se Simone estivesse interessada na reeleição, já deveria correr atrás dos votos, andar pelo interior, se juntar ao nosso pré-candidato ao governo [André Puccinelli], viajar.”

“Nossos concorrentes já estão fazendo isso, é só prestar a atenção. Agora, se der certo a candidatura dela à Presidência, ainda que como vice o MDB inteiro do MS pode se favorecer com isso”.

Informações do site Correio do Estado

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