Senadora será anunciada pré-candidata a presidente pelo MDB, mas se o plano não der certo, pode tentar reeleição
Às 10h da manhã desta quarta-feira (8), em Brasília, a senadora sul-mato-grossense Simone Tebet, do MDB, oficialmente, vira a pré-candidata à Presidência da República por seu partido.
No entanto, com um pé nas intenções nacionais, o outro pé ainda não sai de Mato Grosso do Sul, onde ela deixa de sobreaviso o projeto da reeleição ao Senado.
Em Brasília desde 2015, o mandato da emedebista acaba no dia 31 de janeiro de 2023, portanto, se por lá quiser ficar, Simone teria de enfrentar as eleições de 2022.
Ainda que apoiada por toda a cúpula emedebista, Simone pode compor aliança com a chamada terceira via.
No caso, o MDB de Simone, PSDB, do governador de São Paulo, João Dória, também pré-candidato à Presidência, o Podemos do outro pré-candidato, Sérgio Moro e também o União Brasil, sigla que deve juntar o PSL e o DEM como um só partido, que ainda não tem nome definido para a disputa.
A terceira via, então, surgiria somente se tais siglas concordassem numa só candidatura.
O nome de Simone circula como provável candidata a vice nas chapas de Dória ou Sérgio Moro.
Até agora, oficialmente, Simone Tebet não comentou essa possibilidade e que composição a agradaria mais.
A reportagem tentou conversar com Simone na tarde de ontem, mas ela, segundo a assessoria de imprensa, participava seguidas reuniões.
Antes de indicada a pré-candidata à Presidência, Simone admitia a disputa pela reeleição, projeto que deve manter vivo enquanto os partidos não se definirem se mantém as candidaturas próprias ou recorram a tal terceira via.
Até agora, admitem como certa as pré-candidaturas do presidente Jair Bolsonaro, do PL e Lula do PT. O PSD lançou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e o PDT, Ciro Gomes.
Relação definitiva de quem vai disputar à Presidência, conforme a regra eleitoral, deve ser conhecida somente em convenções partidárias que ocorrem entre 20 de julho e 5 de agosto do ano que vem.
CANDIDATOS EM MS
A disputa pela única vaga ao Senado já movimenta pré-candidatos e partidos em MS. Nesta terça-feira, por exemplo, o ex-juiz federal Odilon de Oliveira, filiou-se o PSD, e já disse que quer brigar pelo Senado.
A ministra Tereza Cristina, hoje no DEM, tem dito que pode concorrer ao Senado. Inclusive, para garantir a candidatura, existem negociações que indicam a ida dela para o PP.
Informações do site Correio do Estado