O Governo Federal vai reduzir o acionamento de usinas termelétricas este mês. O motivo é que o tempo chuvoso aumentou o nível dos reservatórios e a força da água voltou a gerar mais energia por meio das hidrelétricas.
Na oportunidade, a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aproveitou para discutir a construção de mais hidrelétricas no país. “O que nós não podemos não podemos aceitar de maneira passiva é o aumento exorbitante da geração de energia via termelétricas”, ressalta o deputado federal Edio Lopes (PL-RR). A energia termelétrica é considerada mais cara e mais poluente. Em agosto, data em que o país enfrentou a crise hídrica mais severa dos últimos anos, o governo acionou esse tipo de geração de energia.
Para Paulo César Domingues, representante do Ministério de Minas e Energia, há projetos para a construção de hidrelétricas, mas as áreas estratégicas para as obras são protegidas e, por isso, muitos investidores não apostam neste negócio. “Primeiro, eles não têm a certeza que o custo dele vai ser ressarcido. Os estudos dele vão ser desenvolvidos e lá na frente, se a usina não for para leilão, é por conta e risco dele”, explica.
Com a redução do uso de termelétricas, o custo da geração de energia no Brasil vai ficar mais barato. No entanto, este impacto não terá reflexos imediatos para o consumidor porque a bandeira tarifária escassez hídrica valerá até abril do ano que vem.
Informações: Rede de Notícias Regional /Brasília