Mato Grosso do Sul continua fora da zona de alerta para ocupação de leitos no país e a taxa para leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) caiu para 24%. Há duas semanas, o Estado tinha uma taxa de 34%, o que confirma a tendência de queda nos indicadores de leitos, conforme boletim da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
A edição extraordinária do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz foi divulgada na quarta (22) e aponta uma melhora no cenário da pandemia em todo o país. O mapa mostra quase todos os estados com a bandeira verde, com exceção do Espírito Santo e Distrito Federal, onde se observou crescimento. O boletim aponta que nenhum estado está na zona crítica, com taxa superior a 80%.
MS já está há seis semanas com a classificação verde no mapa da Fiocruz, que indica alerta baixo para a ocupação de leitos de UTI. Com relação às capitais, o boletim indica que nenhuma tem taxa de ocupação de leitos superior a 80%.
Cinco estão na zona de alerta intermediário: Belo Horizonte (60%), Vitória (65%), Rio de Janeiro (75%), Porto Alegre (60%) e Brasília (66%). Campo Grande está entre as capitais fora da zona de alerta, com taxa de ocupação de leitos em 27%.
Imunidade coletiva
Mato Grosso do Sul atingiu no fim de semana a chamada ‘imunidade coletiva’, objetivo buscado desde o início da campanha de vacinação contra o coronavírus. Quase oito meses depois de começar a aplicação das doses, o Estado atingiu 70% dos adultos imunizados, ou seja, com o ciclo vacinal completo.
O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, comemorou o indicativo, mas explicou que não há um consenso sobre os números para considerar a imunidade coletiva. Entre especialistas, o percentual varia de 60% a 90%. “É um marco, uma meta. Estes números não têm consenso na literatura mundial, mas vamos avançar mais ainda. A gente pode chegar, até o início de outubro, a 80% imunizados. Vamos trabalhar intensamente para passar este número”.
Informações Midiamax