Geral – 11/01/2012 – 07:01
Com o nome aprovado pela bancada federal para substituir o ex-governador Marcelo Miranda no comando do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul, o engenheiro Carlos Antônio Pascoal vivencia a expectativa de ser nomeado pelo Ministério dos Transportes, mas evita o clima de já ganhou.
Servidor de carreira, Carlos Antônio, de 56 anos, trabalha desde 1978 no Dnit. Ele chegou a MS em 1989. No Estado, ficou à frente do Dnit de Anastácio, entre 1989 e 2001, e de Três Lagoas, entre os anos de 2001 e 2009. Em seguida, foi transferido para o Pará. O retorno a MS aconteceu em outubro do ano passado. Para 2012, ele estava na expectativa de, por indicação de Miranda, ser nomeado como substituto para o segundo cargo mais importante do órgão federal, cujo titular era Guilherme de Carvalho.
“Minha experiência contou. Dentre os currículos, [o meu] encaixava melhor no perfil. O que não dá o direito de dizer que já é o superintendente”, afirmou . A seu favor, também conta uma moção assinada pelos funcionários, que foi encaminhada ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
Contudo, no último dia 2, Marcelo Miranda e Carvalho foram punidos com demissão em um processo administrativo disciplinar. Com os cargos vagos, alguns nomes foram cogitados, mas, ontem, deputados federais e o governador André Puccinelli (PMDB) teriam avalizado as indicações de Pascoal para a superintendência e do engenheiro Antônio Carlos Nogueira para Chefe do Serviço de Engenharia, que corresponde às funções de um superintendente-adjunto. Parte do plano já foi concretizada pelo Planalto, com nomeação nesta sexta-feira de Antônio Carlos.
Fonte: A Crítica