As Paralimpíadas de Tóquio 2020 começam nesta terça-feira (24) de manhã. Ao todo, a delegação brasileira conta com 260 atletas, sendo estes 164 homens e 96 mulheres, dos quais seis são de Mato Grosso do Sul, além de um guia.
Em 2016, o Brasil conquistou a maior marca no quadro de medalhas nas Paralimpíadas, conquistando 72 medalhas em 22 modalidades. Dessa vez o desafio é bater essa marca e com a ajuda dos sul-mato-grossenses.
Confira a seguir o perfil completo dos atletas de MS que vão participar do Jogos Paralímpicos de Tóquio:
Débora Raiza Ribeiro Benevides (canoagem)
Nascimento: 16/09/1995, Campo Grande (MS)
História: A atleta tem má-formação nos membros inferiores, que causa atrofia nas pernas. Iniciou no atletismo aos 15 anos, porém, alguns anos depois, viu que seu futuro era na água, com a canoagem.
Principais conquistas: Ouro no caiaque e na canoa no Campeonato Pan-Americano 2018 em Dartmonth (Canadá); prata na canoa no Mundial de Racice (República Tcheca) 2017; ouro no caiaque no Campeonato Sul-Americano de Canoagem, em Paipa 2017 (Colômbia); prata na canoa no Mundial da Alemanha 2016; bronze na canoa no Mundial de Milão 2015 (Itália).
Fernando Rufino (canoagem)
Nascimento: 22/05/1985, Itaquiraí (MS)
História: Fernando sempre teve o sonho de conquistar o mundo montado em cima de um touro. No entanto, após ser atropelado por um ônibus e perder parcialmente o movimento das pernas, o sul-matogrossense começou na canoagem.
Principais conquistas: Ouro no caiaque e na canoa no Campeonato Pan-Americano 2018 em Dartmonth (Canadá); bronze no caiaque e prata na canoa no Mundial em Mantemor-o-Velho 2018 (Portugal); ouro no Campeonato Sul-Americano de Canoagem, em Paipa 2017 (Colômbia); bronze no caiaque no Mundial de Milão (Itália) 2015.
Yeltsin Francisco Ortega Jacques (atletismo)
Nascimento: 21/09/1991, Campo Grande (MS)
História: Yeltsin nasceu com baixa visão. Ele conheceu o atletismo ajudando um amigo, totalmente cego, a correr. Então, começou a treinar junto com ele para competir e iniciou sua carreira nas Paralímpiadas Escolares em 2007.
Principais conquistas: Ouro nos 1.500m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; ouro nos 1.500m e nos 5.000m dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; prata nos 1.500m e bronze nos 800m no Mundial de 2013 na França.
Silvânia Costa de Oliveira (atletismo)
Nascimento: 23/05/1987, Três Lagoas (MS)
História: Desde criança, Silvânia tem uma enfermidade chamada Doença de Stargardt, por isso, sua visão regride paulatinamente. Seu encontro com esporte ocorreu aos 18 anos, como uma ferramenta de inserção social
Principais conquistas: Ouro no salto em distância nos Jogos Rio 2016; ouro no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015; ouro no salto em distância no Mundial de Doha 2015.
Ricardo Costa de Oliveira (atletismo)
Nascimento: 14/06/1982, Três Lagoas (MS)
História: Com apenas 2 anos de idade, Ricardo já apresentava dificuldade para enxergar. Em 1996, descobriu que possuía a doença de Stargardt, que já estava em estágio avançado e o deixou cego total. Iniciou no esporte com corridas de rua e depois passou para as provas de pista do atletismo. O atleta competiu pela primeira vez internacionalmente em 2015, no Mundial de Doha, no Catar.
Principais conquistas: Bronze no salto em distância no Mundial de Londres 2017; ouro no salto em distância nos Jogos Rio 2016.
Fabrício Júnior Barros Ferreira (atletismo)
Nascimento: 17/01/1998, Naviraí (MS)
História: Fabrício nasceu com toxoplasmose, doença que afeta a visão. Aos 14 anos, sofreu também descolamento de retina. Conheceu o esporte paralímpico em 2013 por meio de uma associação para deficientes visuais.
Principais conquistas: Bronze nos 100m no Mundial Dubai 2019; ouro nos 100m e bronze nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.
Vilmar Roberto Dias (guia)
Nascimento: 13/12/1982, Fátima do Sul (MS)
História: É um dos guias da maratonista Edneusa e Jesus.
Informações do site Midiamax