Novo decreto levará em conta gravidade do coronavírus nos municípios; confira como funcionará o seu
31/03/2021 11h23
Por: Gabrielle Borges
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (31) que novo decreto estadual voltará a liberar funcionamento da maioria das atividades comerciais nas 79 cidades de Mato Grosso do Sul, a partir da próxima segunda-feira (5).
A informação foi confirmada durante transmissão ao vivo no Facebook nesta manhã, antes do boletim epidemiológico da covid-19. Segundo Reinaldo, o decreto com vigência a partir da segunda deverá ser publicado em edição extra do DOE (Diário Oficial do Estado) ainda nesta tarde.
De acordo com o governador, o novo decreto também deve estipular que as eventuais restrições sejam aplicadas nos municípios com base nos indicadores do Prosseguir. Por exemplo, o toque de recolher mais restritivo seria adotado em cidades que estiverem na bandeira cinza, a mais rigorosa dentro do programa.
O governador detalhou que o decreto deverá contar com pelo menos três faixas de toque de recolher, com base no Prosseguir: cidades com a bandeira verde, amarela e laranja terão toque de recolher das 22h às 5h. Nas cidades com bandeira vermelha, a restrição de circulação será das 21h às 5h. E nas cidades em bandeira cinza, será das 20h às 5h, como é atualmente em todo o Estado.
Campo Grande, no caso, foi classificada em bandeira vermelha e a vizinha Sidrolândia em grau extremo (bandeira cinza). Apenas Jaraguari e Rochedo ficaram na bandeira laranja (tolerável). Os demais dividem-se entre bandeiras laranja e vermelha.
O governador comentou que precisou tomar decisões difíceis para frear as contaminações. “Já aumentamos cerca de 430% o número de UTIs, mas não tem sido suficiente devido ao alto grau de contaminação. Entendo todas as reclamações (…), mas estamos editando novo decreto que permite funcionamento de quase tudo, mas com os protocolos de biossegurança, como distanciamento, uso de máscara”, pontuou.
Reinaldo também justificou, durante a live, que tomou decisões consideradas impopulares a fim de manter equilíbrio financeiro. “Nunca me furtei da responsabilidade de tomar medidas amargas e impopulares para não deixar MS quebrar. Muitos estados quebraram, não conseguiram pagar salários. Eu tenho muita tranquilidade das decisões tomadas para cuidar do ente e acho que estamos cuidando com muita responsabilidade.